Seus astros costumeiros, Stiglitz , Andrés Garcia e também Carlos East, envolvidos em uma trama erótica, aonde além das duas atrizes famosas citadas, também aparecem as modelos/atrizes americanas Laura Lyons e Jennifer Ashley. Ah, sim, tem um tubarão também! E a trilha sonora é de ninguém mais do que Basil Poledouris!
Em algum lugar da costa Caribenha do México, três grupos diferentes de pessoas, acabam lutando juntos pela sobrevivência, após serem pegos por um violento ciclone.
Filme catástrofe/survival, que junta naufrágio, acidente aéreo, ataque de tubarões, e ...canibalismo!
(em cima do toldo do barco estão os pedaços do corpo de um marinheiro falecido, virando carne-de-sol para os esfomeados náufragos...)
Com Hugo Stiglitz & André García; mais Arthur Kennedy, Carroll Baker, Olga Karlatos, e a participação de René Cardona pai, e René Cardona neto. E também a presença do brasileiro Milton Rodrigues- que vimos no capítulo anterior como o vilão Humanón!
Trilha sonora do grande compositor italiano Riz Ortolani!
"Abejas Asesinas" (The Bees , 1978) de Alfredo Zacarias (direção, roteiro e co-produção)
Em um complexo científico no Brasil, o Dr. Miller (Claudio Brook) faz experimentos com abelhas africanas, visando a criação de uma raça produtiva, mas, menos agressiva. Uma série de incidentes o levam a morte.
Empresários americanos tentam importar ilegalmente as abelhas africanas, e a operação é um desastre. As mortíferas abelhas assassinas escapam, se multiplicam e atacam!
O Dr. Sigmund Hummel (John Carradine) e seu assistente Dr. Norman (John Saxon) trabalham no projeto apícola da ONU nos Estados Unidos. Junto com a entomologista Sandra Miller (Angel Tompkins)- viúva do Dr. Miller e que sobreviveu ao ataque no Brasil- eles ficam na linha de frente no combate ao mortal enxame...
Alfredo Zacarias em co-produção com a New World Pictures de Roger Corman, lança esse terror animal/disaster movie/sci-fi para competir com o blockbuster "The Swarm" (O Enxame, 1978) da Warner Bros. Dizem que a Warner pagou uma pequena fortuna para que o filme mexicano/americano fosse lançado depois...
O filme tem um final insano, mas, é mais divertido e menos ridículo que " O Enxame".
Mas, os velhos monstros sempre voltam:
"La Dinastía Drácula" (1978) de Alfredo B. Crevenna, roteiro de Jorge Patiño.
No século XVI, a Inquisição condena o Duque Antonio de Orloff (Kleomenes Stamatiades), um vampiro e feiticeiro à morte. No século XIX, a majestosa e assustadora Madame Kostoff (Erika Carlsson) chega ao México para comprar a propriedade onde o vampiro (seu amante) foi enterrado, com a intenção de revive-lo. Os proprietários não pretendem vender suas terras, e Kostoff apresenta seu rico e sedutor amigo Barão Von Helsing (Roberto Nelson)...
...que na verdade é o Barão Drácula, descendente do Conde vampiro, Ele passa a desejar a bela Beatriz (Silvia Manríquez) filha dos proprietários, e mata sua mãe, assim como outros, incluindo alguns camponeses...
O Dr. Ramiro Fuentes (Fabián Aranza), namorado da garota consegue acabar com ele.
Terror ao estilo gótico-italiano, sem nudez ou gore, com as antigas dentaduras e morcegos de borracha. No ano seguinte estrearia o "Drácula" de John Badham, com Frank Langella, e uma nova "vampiromania" mundial iria começar.
"El Látigo Contra las Momias Asesinas" (1979) de Ángel Rodríguez Vásquez (direção e roteiro)
Uma seita satânica revive quatro múmias, que começam uma série de assassinatos em uma cidade mexicana...
Alfonso (Juan Miranda), que secretamente é o herói El Látigo, tropeça literalmente em um dos cadáveres, e começa a investigar...
...as múmias são comandadas por uma múmia gritante e muito grande (Manuel Leal, o luchador Tinieblas)...
El Látigo consegue vencer as múmias, fazendo-as explodir quando usa seu chicote! O confronto final será com a múmia-chefe!
Último filme da série "El Látigo", produção mexicana totalmente filmada na Guatemala. As múmias, diferentes das tradicionais múmias-zumbis-mexicanas, são envoltas em bandagens e possuem olhos brilhantes que piscam como luzinhas de Natal...
"La Tía Alejandra" (1979) de Arturo Ripstein, roteiro de Delfina Careaga
Alejandra (Isabela Corona) chega para ficar na casa de Lúcia (Diana Bracho), Rudolfo (Manuel Ojeda) e seus três filhos.
Mulher mais velha e amarga, dada a mudanças de humor, as crianças começam a atormentá-la, momento em que ela revela sua natureza de bruxa...
Ela encontra maneiras de se vingar de cada um deles, sufocando o sobrinho de forma misteriosa e colocando a casa em chamas quando uma das crianças queima seu rosto...
Terror sutil, com um toque de Mario Bava, ou, Carlos Enrique Taboada, para continuarmos no México. A figura da "velha bruxa" sempre esteve presente na filmografia fantástica mexicana; mas aqui, os poderes sobrenaturais da Tia Alejandra (Isabela Corona excelente no papel!) podem, ou não serem verdadeiros. Um pequeno clássico mexicano, sem sangue ou monstros, para encerrarmos esse capítulo...
CONTINUA...